Olá pessoal!
Meu
nome é Rubens e eu sou um errepegista da cidade de São Carlos, no
interior do estado de São Paulo. Junto com meu amigo Tiago Squall
organizo o evento Arena RPG.
Hoje eu quero falar de um assunto que me incomoda
já há algum tempo. Fui criticado algumas vezes por ceifar a vida
dos personagens dos jogadores sob a alegação de que, com isso, os
jogadores não estariam se divertindo.
Primeiro eu gostaria de salientar que o RPG me foi
apresentado como um jogo. Para simplificar muito eu vou definir jogo
como uma atividade com regras, onde há a figura do jogador e que, em
determinado momento o jogo deve acabar. Quando o jogo acaba, deve
haver um vencedor, mesmo que o vencedor seja um grupo. Vide o
futebol, por exemplo.
Com a idade e os compromissos o tempo disponível
para jogar diminuiu um pouco e passei a ler mais do que jogar. Nesse
momento o RPG assumiu a face de hobby. Eu lia os livros, mesmo que
não tivesse um jogo marcado e passei a comprá-los, colecionando
mesmo! É incrível como o RPG pode ser encarado, pura e
simplesmente, como literatura, pois cada livro traz grande quantidade
de histórias e referências externas sobre filmes e outras obras
literárias.
Quero dizer que abordar o RPG como um jogo me
agrada muito. Acho que sair de casa pra participar de uma atividade
como o RPG, onde construímos uma história, sem que haja
possibilidade de falhas é, no mínimo, decepcionante. Notem que essa
é minha visão como jogador, mas como Mestre, acredito que devo
apresentar um desafio ao grupo, para realmente fazer valer a pena e
recompensá-los de forma verdadeira quando uma solução inventiva é
proposta pelos jogadores.
O que vocês acham? Qual a opinião de
vocês sobre esse assunto? Deixem suas opiniões, o RPG é um jogo
que construímos juntos, cada um com o que sabe e que mais lhe
agrada!